Contorno Viário Norte: uma dura trajetória
O trânsito de veículos pesados pelas ruas do centro de Concórdia não é um problema recente, assim como não são "de hoje" as tentativas de solucioná-lo. O tão sonhado anel viário, que desviaria o fluxo de caminhões das vias centrais da cidade, era planejado ainda nos anos 80. Prova disso são as matérias encontradas nos arquivos de O Jornal.
Na edição do dia 28 de junho de 1986, por exemplo, uma entrevista com o então prefeito, Luiz Suzin Marini, informava que estava praticamente certa a construção da rodovia pela Eletrosul, diretamente interessada na obra. Isto porque ela facilitaria o transporte dos materiais para a construção da represa e da usina hidrelétrica de Itá.
Marini recorda que a Eletrosul tinha acertado "praticamente tudo" para que as obras iniciassem, injetando recursos para isto, o projeto já havia, inclusive, sido confeccionado. Ele conta que pouco depois houve a ruptura da empresa, o que prejudicou as negociações e acabou atrasando a concretização daquele que era um anseio da administração.
Em 1986 não se tinha certeza quando ao trajeto da nova rodovia. Uma matéria publicada na mesma edição de junho de 1986 indicava um possível trajeto: "Da estrada velha de São José, na entrada do acesso, passando pela Granja Sadia, Santuário da Salete e cortando na estrada que leva ao aeroporto desembocando no bairro Santa Cruz".
A concretização foi na administração da prefeita Leni Suzin Marini que a obra teve início. A prefeitura da época se encarregou de indenizar os proprietários das terras pelas quais passaria a
estrada. Na edição de 24 de setembro de 1999 foi anunciada a conclusão das obras em setembro de 2000, no entanto, apenas dois quilômetros haviam sido concluídos até então.
Até aquele momento a prefeitura tinha gastado R$ 393 mil em indenização para um total de 27 propriedades, abrangendo 166,2 mil km². Leni disse na época que assim que fossem concluídas as obras no contorno seriam realizadas melhorias na rua Dr. Maruri, que era uma das que mais sofria com o tráfego pesado de caminhões.
O prazo anteriormente divulgado foi "desmentido" na edição de 24 de novembro de 2000, quando se projetou a conclusão na metade de 2001. Segundo informações de O Jornal, tinham sido concluídos 7,5 quilômetros, no entanto, estavam atrasadas as obras de todos os trevos ao longo da via e nos dois acessos.
O trânsito de veículos pesados pelas ruas do centro de Concórdia não é um problema recente, assim como não são "de hoje" as tentativas de solucioná-lo. O tão sonhado anel viário, que desviaria o fluxo de caminhões das vias centrais da cidade, era planejado ainda nos anos 80. Prova disso são as matérias encontradas nos arquivos de O Jornal.
Na edição do dia 28 de junho de 1986, por exemplo, uma entrevista com o então prefeito, Luiz Suzin Marini, informava que estava praticamente certa a construção da rodovia pela Eletrosul, diretamente interessada na obra. Isto porque ela facilitaria o transporte dos materiais para a construção da represa e da usina hidrelétrica de Itá.
Marini recorda que a Eletrosul tinha acertado "praticamente tudo" para que as obras iniciassem, injetando recursos para isto, o projeto já havia, inclusive, sido confeccionado. Ele conta que pouco depois houve a ruptura da empresa, o que prejudicou as negociações e acabou atrasando a concretização daquele que era um anseio da administração.
Em 1986 não se tinha certeza quando ao trajeto da nova rodovia. Uma matéria publicada na mesma edição de junho de 1986 indicava um possível trajeto: "Da estrada velha de São José, na entrada do acesso, passando pela Granja Sadia, Santuário da Salete e cortando na estrada que leva ao aeroporto desembocando no bairro Santa Cruz".
A concretização foi na administração da prefeita Leni Suzin Marini que a obra teve início. A prefeitura da época se encarregou de indenizar os proprietários das terras pelas quais passaria a
estrada. Na edição de 24 de setembro de 1999 foi anunciada a conclusão das obras em setembro de 2000, no entanto, apenas dois quilômetros haviam sido concluídos até então.
Até aquele momento a prefeitura tinha gastado R$ 393 mil em indenização para um total de 27 propriedades, abrangendo 166,2 mil km². Leni disse na época que assim que fossem concluídas as obras no contorno seriam realizadas melhorias na rua Dr. Maruri, que era uma das que mais sofria com o tráfego pesado de caminhões.
O prazo anteriormente divulgado foi "desmentido" na edição de 24 de novembro de 2000, quando se projetou a conclusão na metade de 2001. Segundo informações de O Jornal, tinham sido concluídos 7,5 quilômetros, no entanto, estavam atrasadas as obras de todos os trevos ao longo da via e nos dois acessos.
Enfim, a conclusão
Cerca de 15 anos depois, em 14 de julho de 2001 O Jornal divulgava a conclusão do Contorno Norte para o mês de agosto do mesmo ano. Informação confirmada na edição do dia quatro de agosto, com uma matéria intitulada "Contorno será liberado na quarta". Dito e feito, no dia oito de agosto os veículos puderam começar a circular pela via, que precisava ainda de alguns reparos.
(matéria de O JORNAL - Concórdia - no dia 16 de Abril de 2008)
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